(Agência GBNEWS/24HORAS) - As prefeituras de Maricá e Niterói não vão repassar os R$ 90 milhões que seriam doados à pedido do governador Wilson Witzel (PSC), para a construção do Hospital de Campanha que está com previsão para ser entregue nesta quarta-feira (27) à população de São Gonçalo, após uma série de adiamentos
Presidente da Alerj André Ceciliano, Rodrigo Neves, Wilson Witzel, Fabiano Horta,
José Luis Nanci e o ex-secretário de Saúde Edmar Santos (foto Carlos Magno)
“A Prefeitura de Maricá não recebeu o plano de ação do Estado para a implantação da unidade previsto no convênio assinado juntamente com Niterói. Por isso, o prefeito Fabiano Horta (PT) não repassará a parte do município que é de R$ 45 milhões”, disse ao gbnews.com.br e ao 24horas.com.br, o presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Maricá, Dr. Felipe Auni (PSD), também vice-presidente da Casa.
Vereador de Maricá Dr. Felipe Auni
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT) também afirma que não repassará os R$ 45 milhões porque o governo Witzel não apresentou até agora um plano sólido de ação, comparando o projeto feito para o Hospital Oceânico, primeira unidade pública do país exclusiva para o combate ao coronavírus.
O protocolo de intenções para a doação dos R$ 90 milhões, foi assinado pelos prefeitos de Maricá, Fabiano Horta, e de Niterói, Rodrigo Neves, e o governador Wilson Witzel, no dia 3 de abril, no Palácio Guanabara, também com a presença do prefeito de São Gonçalo, José Luis Nanci (Cidadania).
Dias depois da assinatura do convênio, o prefeito José Luis Nancy dizia que os prefeitos de Niterói e Maricá não eram tão bonzinhos assim. “Eles precisarão do hospital em São Gonçalo para atender a demanda de suas cidades.
Nanci não tinha sido informado que Niterói tem o Hospital Oceânico, em Piratininga, e que Maricá estaria inaugurando, como aconteceu, o Hospital Municipal Che Guevara, em São José do Imbassaí. As duas unidades com equipamentos modernos, atendem exclusivamente pessoas que contraíram o coronavirus.