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Vereadores de SG aprovaram moção de repúdio contra o governador e criticaram a TV Globo


Vereadores de São Gonçalo, segunda maior cidade do Estado do Rio de Janeiro com 1 milhão e 200 mil habitantes, votaram e aprovaram cinco projetos de lei e uma moção de repúdio ao governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), na sessão ordinária de quarta-feira (06) na Câmara dos Vereadores. De autoria de Alexandre Gomes (Partido Verde), a moção de repúdio refere-se à falta de comprometimento do governador com a cidade em meio a pandemia do coronavírus, principalmente na lentidão para a entrega do Hospital de Campanha que está sendo construído no Clube Mauá, no Centro do município.

Vereadores gonçalenses não sabem quando o hospital será inaugurado

“Nós (vereadores) estamos sendo criticados porque a nossa cidade recebeu R$ 90 milhões para a construção do Hospital de Campanha e ele ainda não está pronto. O dinheiro foi para o Fundo Estadual de Saúde, gerido pelo Governo do Estado, que colocou o esqueleto no Mauá, acabou com um projeto social para 400 crianças que acontecia no local e, até o momento, não deu nenhuma satisfação de quando o hospital será inaugurado”, disse Alexandre Gomes.

Os vereadores também questionaram o valor da obra, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em relação aos outros hospitais de campanha e a comparação com a população gonçalense, além da proibição dos parlamentares entrarem no espaço da obra. A moção foi aprovada por unanimidade. “São Gonçalo tem um respirador para cada 25 mil habitantes. Por isso, a emergência da inauguração deste hospital”, disse o presidente da Casa, Diney Marins (Cidadania).

foto reprodução TV Globo)

Os R$ 90 milhões de reais foram doados, a pedido do governador Wilson Witzel, pelas Prefeituras de Maricá e Niterói. Um hospital de campanha que foi inaugurado recentemente em Goiás, nos mesmos moldes do de São Gonçalo, custou ao governo federal R$ 10 milhões.

Saúde – Os parlamentares também rebateram as denúncias feitas pela Rede Globo em relação às compras feitas na cidade para a pandemia pela Prefeitura de São Gonçalo. “Uma denúncia vazia e com problemas de apuração. Nós fomos procurar a Secretaria Municipal de Saúde para esclarecimentos e estamos com todas as notas fiscais, as notas de empenho, laudos técnicos e contrato social da empresa. O que estão falando que era álcool em gel comprado por R$105, trata-se de um desinfectante usado em laboratório. O álcool gel foi comprado sim, em uma quantidade muito maior, e pelo preço de R$ 12,40 cada frasco”, defendeu Lecinho (MDB).

O prefeito de São Gonçalo, José Luis Nanci (Cidadania), está com coronavis.

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