A janela partidária que fechou na sábado, deixou o PSDB enfraquecido para as eleições municipais de outubro, principalmente na capital fluminense. Não deverá ter candidato a prefeito do Rio e deve ficar sem representante na Câmara Municipal. Tudo graças a chegada do empresário Paulo Marinho que provocou uma debandada geral do ninho tucano carioca com a troca de partido sem o risco de perder o mandato
A pré-candidata Mariana Ribas não quer mais disputar a sucessão do prefeito Crivella (Republicano). Gustavo Bebianno, ex-ministro de Bolsonaro, que seria o candidato, morreu recentemente. Todos os vereadores do PSDB Rio deixaram o partido, entre eles a puxadora de votos Teresa Bergher, que se filiou ao Cidadania
A chapa de pré-candidatos à vereança carioca também não está nada favorável, e dificilmente o PSDB ocupará alguma cadeira na Câmara dos Vereadores.
O empresário Paulo Marinho, que foi uma das figuras de ponta da campanha de Jair Bolsonaro (na época PSL e hoje sem partido), se aliou ao projeto de João Dória, governador de SP e pré-candidato a presidente, assumiu a presidência do PSDB-RJ.
Sem cacife político, Marinho não deve disputar a eleição e o PSDB deve continuar na próxima legislatura como está hoje: nenhum vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.