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Transbordo de lixo em Petrópolis passa a operar de forma ambientalmente adequada


Mais de 20 anos de dano ambiental agora fazem parte do passado de Petrópolis. Graças ao esforço feito nos últimos dois anos para realizar obras no local, o transbordo de lixo passa a operar de forma totalmente adequada. O detrito que é coletado em toda cidade não é mais depositado no chão – todo resíduo sai dos caminhões direto para as carretas que fazem o transporte para o aterro de Três Rios

(fotos Ascom/PMP)

Agora, toda a operação do transbordo ocupa apenas cerca de 1,5 mil m² da área total do terreno, que fica no km 79 da BR-040 (Duarte da Silveira). A obra feita no local é um muro de contenção que criou um andar superior, para onde vão os caminhões com o lixo coletado, enquanto as carretas ficam na parte de baixo – que agora é impermeabilizado. O detrito é despejado direto nas carretas. Antes, durante duas décadas, era necessário depositar os resíduos no chão e depois colocar nas carretas. Esse cenário não existe mais.

“Quando nós assumimos o governo, tivemos que resolver diversos problemas e o lixo era um deles. Aqui na estação de transbordo de lixo, o caminhão deixava o lixo no chão, era um enorme problema ambiental, um problema grande acompanhado pelo Ministério Público, que foi um grande parceiro para resolver essa situação. Tenho que agradecer o empenho da PDCA nessa obra. Ver esse local hoje totalmente sustentável, com placa solar, reflorestamento. Quando olhamos para traz e vemos um problema de 20 anos e olhamos agora como será o sistema de transferência de lixo, eu fico muito feliz de estar resolvendo mais um problema da cidade. Esse é um sonho que se torna realidade em Petrópolis”, destacou o prefeito Bernardo Rossi (MDB).

A área inferior foi impermeabilizada com uma camada de 16 centímetros de concreto. O espaço onde é feito o despejo do lixo tem uma cobertura para impedir o contato de águas pluviais e também uma tela para evitar que o vento arraste resíduos para a rodovia. Foi implantado um sistema de drenagem em todo terreno. Também há placas solares para gerar energia para o sistema de iluminação.

O local também está recebendo o plantio de cerca de 1,5 mil mudas de espécies nativas, com um ipê plantado no local onde mais era despejado, no centro do terreno – o objetivo é deixar como um marco da mudança radical do terreno, que agora respeita por completo o meio ambiente.

“Eu acompanho essa situação desde 2000. A gente tinha aqui um passivo ambiental muito sério. Desde que o governo começou, foi firmado um compromisso de que essa situação não ia continuar, que tinha que ter uma mudança. E através do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Ministério Público Federal, a prefeitura, os órgãos ambientais, o Inea, foi possível virar esse jogo. Olhando isso aqui, sinceramente, tenho a certeza de que tudo que buscamos lá traz foi materializado. É o empenho dos meus funcionários e do governo que tornou possível trazer um novo conceito para cá, um conceito de respeito, de que podemos mais se todo mundo acredita que dá para fazer mais. Esse espaço nunca mais será degradado, como todo ambiente”, comemorou o diretor da PDCA, Jefferson Barreiros.

Hoje, cerca de 310 toneladas de lixo são coletadas diariamente em toda cidade pela Força Ambiental. O serviço passa em mais de 1,6 mil ruas ou localidades, de segunda a sábado ou então com intervalos de 48 horas. Todo resíduo coletado é levado para a estação de transbordo e colocada rapidamente nas carretas para o transporte.

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