Com suspeita de estar com coronavírus, ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira. A decisão é da juíza substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.
Eduardo Cunha foi preso em 2016 acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Gabriela Hardt afirmou que a revogação da prisão preventiva do condenado "é absolutamente excepcional" e que "até segunda ordem, será mantida somente enquanto presente o risco epidemiológico ou o justifique o estado de saúde."
Além do monitoramento por tornozeleira, o ex-deputado poderá receber visitas de parentes até terceiro grau, advogados, profissionais de saúde e 15 pessoas de uma lista que deverá ser aprovada pelo Ministério Público Federal (MPF).
Eduardo Cunha, de 61 anos, está preso preventivamente desde outubro de 2016. Em 30 de março de 2017, foi condenado, no âmbito da Operação Lava Jato, pelo então juiz Sérgio Moro, a 15 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele teve a transferência autorizada para o presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, em maio do ano passado.
O ex-deputado federal do MDB do Rio, Eduardo Cunha, foi submetido a uma cirurgia no último dia 20, num hospital particular no Rio. O alvará de soltura será expedido quanto ele tiver alta, conforme a decisão judicial.