Com uma filha de 8 anos, Ana Júlia, que nasceu com nanismo e aos 2 anos e 8 meses foi uma das vítimas do H1N1 (em 2012), Margareth Aguiar Tavares viu o quanto a sociedade é perversa e segregadora. Sem apoio do poder público, a moradora do Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, Maricá, Região Metropolitana II do Rio de Janeiro, decidiu lançar nas redes sociais o projeto "Sou Eu"
Margareth e a pequena Ana Júlia inspiradora do Sou Eu (foto Agência GBNEWS)
"O projeto partiu desta inquietude e o objetivo é lutar pelo reconhecimento social e inclusão. Além disso ajudamos quem precisa. Temos cerca de 100 "padrinhos" que colaboram com o projeto. Como exemplo, entregamos mochila a uma criança para ir a escola, outra ganhou roupas e no Natal, recebemos cerca de 70 cartinhas de crianças que foram atendidas dentro do possível", disse Margareth acrescentando que são amigos ajudando amigos.
Margareth fará palestra na Alerj na quinta-feira
Mesmo sem a divulgação necessária, Margareth vai tocando entusiasmada o "Sou Eu" que nesta segunda-feira (21) promove uma Roda de Conversa e inicia a "Semana do Nanismo", com palestras na página do projeto: fb.me/projetosoueu
No próximo dia 24 (quinta-feira), Margareth, a mãe da pequena Ana Júlia, estará participando do 2º Seminário - Dia Nacional Contra o Preconceito a Pessoa com Nanismo. Será a partir das 10 horas no auditório Nelson Carneiro da Assembleia Legislativa (Alerj), no Centro do Rio.
Abaixo a programação da acessibilidade e conscientização, um passo para a transformação: