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Orquestra afro-percussiva Aguidavi do Jêje faz primeiros shows fora da Bahia


A potência e a intensidade dos atabaques da Orquestra Aguidavi do Jêje se transforma em um verdadeiro ritual percussivo em shows inéditos no Rio de Janeiro. Com uma abordagem que mescla ancestralidade e modernidade nos toques de candomblé, o grupo de 16 integrantes se apresenta pela primeira vez fora da Bahia em duas noites festivas: a primeira, na quarta-feira (02), toma conta da Sala Baden Powell, no Rio, com participação especial de BNegão. No dia seguinte quinta-feira (03), é a vez da Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói, receber o espetáculo, com participação especial do conterrâneo Gilberto Gil. Os dois eventos têm ingressos antecipados à venda, entre R$ 5 (meia) e R$ 20 (inteira). Os shows fazem parte da série de eventos Antimatéria Apresenta, com curadoria e produção do renomado festival de música de vanguarda

(foto Debora Braz)

Na ativa desde 2001, o Aguidavi do Jêje é uma orquestra afro-percussiva de atabaques, com 16 ogãs de Salvador, com idades entre 14 e 47 anos, comandados pelo fundador Luizinho do Jêje. O grupo fundamenta sua música nos toques da nação Jejê-Mahin, que tem como base o histórico Terreiro do Bogum, marco importante da negritude do Brasil. Lá foram recolhidos os mantimentos que viabilizaram a Revolta dos Malês (1835), uma das maiores insurreições de escravos.

Suas letras rememoram cantigas de candomblé e trovas da cultura popular baiana sob perspectiva contemporânea, combinando atabaques, berimbau, agogô, pandeiro, caxixi e outros instrumentos construídos pelos próprios integrantes do grupo com violão, pedais de efeitos e bateria eletrônica manipulados por Luizinho.

O projeto traz uma das mais interessantes e diferentes sonoridades na música contemporânea baiana, além de representar uma importante herança ancestral ligada diretamente à história da diáspora brasileira. O Aguidavi foi a maneira que Luizinho encontrou para contribuir na educação das crianças do Engenho Velho da Federação, bairro em que nasceu.

“Eu posso dizer que toda inspiração para criar o grupo veio dessas crianças. Primeiro era só percussão, depois eu fui inserindo a levada do violão e outros elementos da nossa identidade, aí virou este projeto que conhecemos hoje”, revela o líder do grupo. Do Terreiro do Bogum, o Aguidavi do Jêje ganhou os palcos, para onde levou uma sonoridade própria.

Os shows no Rio e em Niterói fazem parte de uma série de eventos dentro do calendário Antimatéria Apresenta, selo do festival que promove todos os anos encontros musicais regados a inovação e experimentalismo.

Serviço

Data: 02/10/2019 (quarta-feira)

BNegão é a atração de quarta-feira (foto divulgação)

Horário: 20h30

Local: Sala Baden Powell

Endereço: Av. Nossa Sra. de Copacabana, 360 - Copacabana - Rio de Janeiro/RJ

Ingressos: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia)

Local de venda: Ingressos à venda na bilheteria de quarta a domingo das 14h às 21h ou pela internet na plataforma https://riocultura.superingresso.com.br

Classificação: Livre

Duração: 1h30

Data: 03/10/2019 (quinta-feira)

Gil canta na quinta-feira (foto Gérard Giaume)

Horário: 20h

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 880 - São Domingos - Niterói/RJ

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia)

Classificação: Livre

Duração: 1h30

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