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Funcionários fantasmas: MP investiga Carlos Bolsonaro


O clã Bolsonaro não fica um dia sequer fora da mídia. Não interessa se é positiva ou não. O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) não vai tentar a reeleição ano que vem. Em seu lugar, sua mãe Rogéria, ex-mulher de Jair, tentará retornar à Câmara onde foi vereadora nos anos de 1990

Carlos quer sua mãe de volta à Câmara Municipal e cuidar da comunicação do pai Jair

Carlos Bolsonaro está de licença sem vencimento na Câmara de Vereadores do Rio para cuidar oficialmente da área de comunicação do pai, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), principalmente nas redes sociais.

Porém, vai ter que dedicar boa parte do seu tempo para tratar de uns "probleminhas" com a justiça. Ele é acusado de ter empregado sete parentes de Ana Cristina Valle, ex de Jair e sua madrasta.

O Ministério Público do Rio abriu dois procedimentos para investigar as denúncias de uso de funcionários fantasmas e a eventual prática de “rachadinha”, como é conhecida a devolução de salários, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).

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As investigações foram abertas com base em reportagem publicada pela revista Época em junho que revelou que Carlos empregou sete parentes de Ana Cristina Valle. Dois admitiram à reportagem nunca terem trabalhado para o vereador, embora estivessem nomeados. O MP ainda apura suspeitas de que outros três profissionais nunca deram expediente na Câmara.

A partir de um pedido com base na Lei de Acesso à Informação, o MP confirmou os dois procedimentos, mas informou que ambos tramitam sob segredo de justiça. A investigação criminal está a cargo do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, com apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim). Já na esfera cível, onde se apura eventual improbidade administrativa, a investigação ocorre na 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital.

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