A Defensoria Pública, a Supervia e as famílias dos dois jovens submetidos a humilhações e agressões na Estação Maracanã no último dia 7 concluíram as negociações para a compensação pelos danos sofridos. Nesta segunda-feira (22), as partes se reúnem para a assinatura do acordo, que inclui indenização pecuniária, apoio psicológico e suporte profissionalizante para as duas vítimas, de 17 e 18 anos. Os valores estão protegidos por cláusula de sigilo. Participaram da negociação com a Supervia a coordenadora Cível da Defensoria, Cintia Guedes; o coordenador e a subcoordenadora de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rodrigo Azambuja e Beatriz Cunha; e as defensoras do Núcleo de Direitos Humanos Carla Lima e Mariana Castro. O defensor público-geral, Rodrigo Pacheco, esteve à frente da primeira reunião com a Supervia. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No último dia 7, na Estação Maracanã, os dois rapazes foram abordados por seguranças da Supervia e por policiais militares a serviço da concessionária, e submetidos a humilhações e agressões físicas, psicológicas e sexuais. O acordo de indenização é assinado exatamente duas semanas após o ocorrido.