(fotos Marcos Fabrício)
Os surfistas profissionais participantes do primeiro dia do Maricá Surf Pro/AM, nesta quinta-feira (18) e, que seguirá até o domingo (21), elogiaram as condições das ondas e as águas cristalinas de Ponta Negra. Organizado pela Federação de Surfe do Estado do Rio de Janeiro (Feserj), em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, a competição, que marca a estreia do Circuito Profissional do Rio de Janeiro deste ano, reúne ao todo 160 atletas: 80 atletas profissionais (64 na categoria masculina e 16 na feminina) e 80 amadores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os irmãos argentinos Mariano Arreyes, de 28 anos, Giuliano Arreyes, de 27 anos, e Facundo Arreyes, o Cuti, de 22 anos, que moram em Búzios e surfam em Geribá, participam do evento pela primeira vez. “Esse mar está nos proporcionando altas ondas e excelentes manobras”, disse Giuliano. Já Mariano comparou o mar de Ponta Negra com o de Copacabana, Ipanema e São Conrado. “Considero parecido com esses lugares que são os meus favoritos por ter ondas fortes e de águas cristalinas”, disse Mariano. “Por admiração, desde os quatro anos, segui os passos dos meus irmãos e, hoje, estou aqui, acima de tudo, para me divertir. Não estou preocupado em vencer ou pontuar. Estamos levando o nome da nossa família pelos campeonatos e Maricá está nos brindando com um sol incrível e ondas perfeitas”, destacou Cuti.
Renan Pulga, de 20 anos, de Camburi (SP), se surpreendeu com as ondas de Ponta Negra. “São fortes e nos permitem manobras perfeitas. Espero alcançar excelentes resultados e não decepcionar esse público que mesmo com frio vem nos prestigiar”, disse o surfista, profissional há três anos. Já tendo vencido a etapa WQS (divisão de acesso para o Circuito Mundial), Renan disse que essa competição é fundamental para manter o ritmo e também para pontuar para o circuito brasileiro.
Com apenas 17 anos, Daniel Templar é considerado o garoto prodígio de Saquarema. Morador de Itaúna, Daniel já conhecia as ondas de Ponta Negra. “É uma honra participar de um campeonato pertinho de casa, num mar desses, ter ondas potentes demais e poder disputar com nomes como Raoni Monteiro. O legal é poder dar oportunidade para os atletas competirem de forma profissional perto de casa”, disse.
Nesta sexta-feira (19), será a disputa da categoria feminina e as finais masculina e feminina. No entanto, caso as condições do mar não permitam, as finais profissionais serão no fim de semana, quando também será o início das categorias Pro-Junior (Masculino e Feminino), Sub-16 (Masculino e Feminino), Sub-14 e Sub-12. A Feserj irá oferecer R$ 30 mil em premiação na categoria masculina e R$ 10 mil na feminina.
“Mais uma vez ratificamos o potencial da cidade para esportes de praia, como ocorreu semana passada com o Beach Handball na Barra de Maricá, agora estamos solidificando Ponta Negra no cenário do surf, trazendo mais turistas e movimentamos o comércio do bairro”, declarou o secretário de Esportes e Lazer e vereador licenciado, Filipe Bittencourt (MDB).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os profissionais filiados à Federação começam em Maricá a corrida por uma vaga na triagem da etapa brasileira do CT em 2020, caso esta continue em Saquarema/Rio e caso a WSL continue concedendo uma vaga de wildcard para a Feserj, tanto no masculino como no feminino. Já os surfistas da nova geração disputam 1.000 pontos nos rankings estaduais da FESERJ nas seguintes categorias: Pro-Junior (com R$ 2 mil em premiação), Sub-16, Sub-14, Sub-12, Feminino Pro-Junior (com R$ 2 mil em premiação), e Feminino Sub-16.