Agora os pedestres não precisam mais arriscar a vida na RJ-106 (fotos Marcos Fabrício)
As rodovias estaduais estão em péssimas condições já que não há manutenção. Buracos, falta de sinalização, iluminação e segurança tornam a vida dos motoristas um inferno, aumentado com os inúmeros radares caça níquel. Em Maricá, embora a obrigação seja do DER-RJ (órgão estadual), a Prefeitura vem fazendo o que pode no trecho que corta a cidade. Foram instalados canteiros centrais com jardinagem, redutores de velocidade e operação tapa-buracos, que mobilizam os funcionários municipais para o serviço de manutenção. Todo o trabalho vem sendo feito com autorização do governo do estado.
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Hoje, terça-feira (16), a segunda passagem de pedestres sobre o rio Ludegero foi montada pela prefeitura na altura do km 28,5 da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), na pista oposta a que foi instalada em fevereiro. A estrutura, medindo 18 metros de comprimento por 2 metros de largura e com 20 toneladas de peso, foi encaixada sobre os pilares nas margens do rio com uso de dois guindastes. Esta foi a quarta peça deste tipo colocada na lateral de uma ponte que compõe a estrada. Em fevereiro e março, outras duas passaram a auxiliar pedestres que precisam passar sobre o rio Roncador, em Inoã.
Por causa da intervenção, o trânsito ficou em meia pista neste trecho da rodovia, com reflexos na pista de saída da Avenida Vereador Francisco Sabino da Costa, mas foi liberado logo que a montagem foi finalizada e os guindastes retirados da pista. segundo técnicos responsáveis pela obra, os acessos serão feitos nos dois lados ainda esta semana. Também será colocada iluminação própria nesta e nas outras, a exemplo de Inoã para garantir que os usuários possam ir e vir com segurança absoluta.
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A instalação vai de encontro ao aumento da circulação no local, em razão da abertura da nova Central de Regulação de exames, da Secretaria de Saúde de Maricá. O espaço foi inaugurado no início de junho e tem grande procura por pacientes de toda a cidade. Uma delas, Maria de Lourdes Siqueira, de 53 anos, viu a movimentação e aprovou a nova passagem. “Sempre falam que tem muito acidente aqui, mas agora vai melhorar”, vislumbrou ela.
Quem também gostou foi a farmacêutica Carla Soares, de 28 anos. Moradora do condomínio Green Park, que fica na beira da pista, ela conta que precisa ir ao Centro e, por isso, já passou alguns sustos sobre a ponte. “É perigoso à beça, os carros passam em alta velocidade, e isso vai trazer mais segurança para quem tem que passar”, constatou.