A empresa Tembici que desde dezembro alugava 150 patinetes elétricos na orla da Zona Sul do Rio, em parceria com a Petrobrás Distribuidora, suspendeu temporariamente a atividade. A empresa nega a polêmica envolvendo acidentes com os equipamentos como motivo para paralisar o serviço que não tem prazo para voltar a funcionar.
"Desde o início do projeto, disponibilizamos promotores em todas as estações, onde todos os usuários recebiam, além de capacetes, instruções sobre o funcionamento, respeito à legislação e ao pedestre e questões de segurança. Reforçamos, ainda, que durante o período de 6 meses de funcionamento do Patinete Petrobras, não foi reportado nenhum acidente grave", destacou a empresa, em nota.
Agora, apenas as empresas Grin e Yellow alugam patinetes elétricos no Centro e na Zona Sul do Rio.
Nota da Tembici na íntegra:
"A Tembici, empresa líder em micromobilidade na América Latina, trouxe ao Brasil, com o patrocínio da Petrobras Distribuidora, o serviço de compartilhamento de patinetes elétricos, chamado de PATINETE PETROBRAS. A iniciativa foi lançada em primeira mão no Rio de Janeiro, em dezembro de 2018, para testar mais um modal de micromobilidade sustentável no deslocamento dos cariocas.
Priorizar a segurança dos usuários e pedestres é ponto incontestável na condução dos projetos operados pela Tembici que, em conjunto com a Petrobras Distribuidora, decidiu suspender as atividades do PATINETE PETROBRAS, a partir de 17 de maio de 2019.
As duas empresas entendem que a utilização do modal deve passar por uma reavaliação considerando especificidades do trânsito e das vias públicas.
Desde o início do projeto, disponibilizamos promotores em todas as estações, onde todos os usuários recebiam, além de capacetes, instruções sobre o funcionamento, respeito à legislação e ao pedestre e questões de segurança. Reforçamos, ainda, que durante o período de 6 meses de funcionamento do PATINETE PETROBRAS, não foi reportado nenhum acidente grave.
O projeto fortaleceu a parceria entre Tembici e Petrobras Distribuidora, possibilitando compreender os desafios de um novo modal em uma grande cidade brasileira e gerando dados e informações relevantes. Assim, as empresas estudam novas possibilidades de parcerias em modais mais consolidados de micromobilidade".