Um grupo de doze mulheres moradoras dos dois
condomínios do Minha Casa Minha Vida em Maricá (Inoã e Itaipuaçu),
foi recebido nesta quarta-feira (15) pelo prefeito Fabiano Horta (PT).
Elas são alunas de um curso de construção civil promovido pela organização
não-governamental Mão na Massa, que tem apoio da Petrobras
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Fabiano Horta deu a boa noticia da criação de uma cooperativa (fotos Elsson Campos)
O prefeito Fabiano Horta parabenizou as alunas e afirmou que pretende organizar, através da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, uma cooperativa para as futuras trabalhadoras.
“Esta é uma oportunidade de empoderamento e afirmação para vocês, e isso nos torna convictos do que estamos construindo em nossa cidade, que é a dignidade com cidadania. Peço a vocês que estimulem outras mulheres a também buscar essa meta”, disse.
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Ao lado do subsecretário Mauro Alemão, o secretário João Carlos de Lima reforçou o pedido do prefeito para que tragam outras mulheres para o curso.
“Nossa gestão foca nos mais necessitados para viabilizar seus sonhos de vida, principalmente as mulheres. Queremos trazer mais gente e também levar esse debate para as casas de vocês”, disse ele.
As aulas começaram na semana passada e o curso terá cinco meses de duração na Fundação de Apoio á Escola Técnica (Faetec), no município vizinho de Itaboraí. O transporte das alunas é feito por uma van cedida pela secretaria. Além da parte técnica, as alunas têm lições também de sociologia e outros temas.
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“Estão todas felizes em participar e me mostram cada passo, cada progresso que alcançam nas aulas. É um retorno bem gratificante”, garantiu a assistente social Sely Cristina da Silva.
Uma das alunas, Tábata Mônica Pereira de Lima, conta que o curso serve como uma válvula de escape para sua rotina de cuidar da filha de 15 anos que é portadora de necessidades especiais.
“É onde posso mostrar que sou capaz de ser melhor ainda. É um momento meu, de superação”, afirma ela, que tem 45 anos e mora no Residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, em Inoã.
No mesmo bairro mora Janaína Cosmo, de 39 anos. “Sempre trabalhei voluntariamente, mas agora posso fazer tudo com mais exatidão. Já aprendi até a calcular a quantidade de tijolos para uma parede”, comemora a aluna.
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