Com decisão assinada na última segunda-feira (06)
pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Roberto Barroso,
Frank Costa (SDD) pode retornar imediatamente à sua cadeira
de vereador na Câmara Municipal de Maricá
Frank perdeu o mandato em outubro de 2018 e ficou inelegível por oito anos com condenação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), acusado de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2016 quando foi reeleito. Segundo a justiça eleitoral ele teria se beneficiado com o programa "Viver Bem" da Prefeitura de Maricá. Recorreu e teve seus direitos políticos restabelecidos pelo TSE.
A sentença ainda não foi publicada no Diário Oficial, mas Frank Costa pode retornar à Câmara de Vereadores segundo despacho do ministro Barroso.
No lugar de Frank Costa assumiu o 1º suplente Adelson Pereira, que se licenciou para continuar à frente da Secretaria Municipal de Conservação. Em seu lugar está o 2º suplente, Cemar de Itaipuaçu, que poderá continuar ocupando a cadeira.
Frank Costa quando foi afastado da Câmara, ocupava o cargo de vice-presidente da Mesa Diretora. Hoje, é o titular da Secretaria Municipal de Trabalho com salário de R$ 17 mil, enquanto que um vereador ganha em torno de R$ 7 mil. Ainda não se pronunciou se continuará ou não no executivo maricaense onde vem se destacando.
Quando colocou Frank Costa na Secretaria de Trabalho, o prefeito Fabiano Horta (PT) foi duramente criticado por estar nomeando um político cassado e inelegível. "Estou convicto que ele é inocente e vai ser absolvido pela justiça eleitoral", disse na ocasião o chefe do executivo de Maricá.