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Vereador apadrinhado do clã Bolsonaro não é mais ficha limpa


O líder do Partido Social Cristão (PSC) na Câmara de Vereadores do Rio, major PM Elitusalem Gomes de Freitas não é mais ficha limpa. Ele foi condenado a dois meses de prisão em regime aberto pela Justiça Militar na terça-feira (30), acusado de desrespeito à hierarquia. O parlamentar militar criticou o edital do Curso de Formação de Oficiais, que passou a exigir o curso de Direito em 2017. Nas redes sociais, o major classificou o critério como “sacanagem”. Em outra acusação, pregava que "cada policial assassinado, 50 vagabundos sejam mortos", foi absolvido pela Auditoria da Justiça Militar do Tribunal de Justiça (Ajmerj).

As publicações de Elitusalem nas redes sociais também renderam a ele um Conselho de Justificação, instância que avalia a possibilidade de punição a oficiais. Após uma primeira avaliação em julho de 2017, ainda não concluída, ele perdeu temporariamente o porte de arma.

Na sentença, a juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditória Militar, afirmou que "como Oficial da Corporação o acusado poderia e deveria agir de outra forma, e manifestar sua insatisfação pelas vias adequadas, caracterizando sua conduta ofensa clara aos princípios da hierarquia e disciplina, e indo contra o próprio juramento feito por ocasião do aspirantado e que é feito de forma recorrente", escreveu.

Na eleição de 2018, Elitusalem tentou sem sucesso uma cadeira na Alerj. Na Câmara do Rio, tem ao seu lado no PSC, o vereador Carlos Bolsonaro. O vereador-major PM é apadrinhado do senador Flávio Bolsonaro (PSL).

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