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Justiça condena Picciani, Mello e Albertassi para alegria de Garotinho


Paulo Mello, Jorge Picciani e Edson Albertassi vão curtir uma boa temporada na prisão

O ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) deve estar comemorando as condenações de Picciani, Mello e Albertassi. Foi ele quem colocou fogo na corrupção que rolava no MDB fluminense fazendo denúncias ao Ministério Público e afirmando que colocaria seus inimigos na cadeia. O ex-governador Sérgio Cabral cumpre pena de prisão de quase 200 anos e ainda tem vários processos a serem julgados. O outro ex-governador Luiz Fernando Pezão, também ex-aliado político de Garotinho, está preso e deve sentar no banco dos réus brevemente. Todos são acusados de corrupção e integravam a cúpula do MDB do Rio de Janeiro.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) nesta quinta-feira (2*) por unanimidade, os ex-deputados Jorge Picciani, Paulo Melo, ambos ex-presidentes da Alerj, e Edson Albertassi, líder do governo de Pezão na Assembleia Legislativa, presos na operação Cadeia Velha, em 2017. Picciani foi condenado a 21 anos por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Albertassi e Melo foram condenados respectivamente a 13 anos e quatro meses e a 12 anos e cinco meses, mas absolvidos na lavagem de dinheiro. O julgamento é o primeiro da Lava Jato na Corte.

"Os deputados fazem leis e os empresários decidiram comprar a vontade deles. Eles estavam na cúpula há 22 anos. Os pagamentos eram em dinheiro vivo, pagos também no exterior", afirmou o desembargador Abel Gomes.

O ex-governador Anthony Garotinho foi condenado no processo do programa Cheque Cidadão de Campos, está em liberdade aguardando o julgamento do recurso no TSE.

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