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De olho em 2020, Câmara Municipal de Cabo Frio engrena os trabalhos

Com dificuldades políticas,

governo nomeia Miguel Alencar para o lugar de Duca

Na temperatura política de Cabo Frio, a Câmara está em ponto de ebulição. Pouco mais de um ano e meio antes das eleições municipais de 2020, os vereadores centram fogo nas ações do governo, que encontra dificuldades de articulação junto ao Legislativo, especialmente após a crise que fragilizou o ex-secretário Duca Monteiro. Se antes mesmo do Carnaval, os parlamentares cabofrienses já centravam fogo nos tropeços do prefeito Adriano Moreno (Rede), a tendência é que o governo esteja ainda mais na condição de vidraça do que antes. Exatamente em um momento em que precisa de apoio para a aprovação de matérias importantes que chegarão em breve ao Legislativo, como a reforma administrativa e as leis complementares. – Não há governo. Eles não se entendem internamente nem entendem a cidade. É um fracasso – dispara o líder da oposição Rafael Peçanha (PDT), dando o tom do mau humor com que alguns integrantes da Câmara reservam para a gestão municipal.

Para tentar reverter a situação e diminuir um pouco a pressão que paira sobre o governo, Adriano, enfim, escolheu o vereador Miguel Alencar (PPS) para substituir Duca Monteiro na Secretaria Municipal de Governo.

De perfil conciliador, Miguel tem a responsabilidade de melhorar o diálogo do governo com o Legislativo, ponto em que Duca era bastante criticado. Nas próximas semanas, também está previsto passar pelo plenário os projetos para instituição de novos conselhos municipais, como os da Igualdade Racial e das Pessoas com Deficiência. CPI do Hospital da Mulher avança

Outra frente de preocupação do governo com a Câmara é a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as condições do Hospital da Mulher que, em janeiro, teve a morte de dez nascituros (fetos).

De acordo com o presidente da Comissão, vereador Ricardo Martins (SD), o relator Vinícius Corrêa (PP) deve apresentar hoje um parecer parcial do que foi apurado até o momento.

A CPI recebeu anteontem a documentação que havia pedido junto à direção do Hospital e está ouvindo, junto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) os relatos de algumas das famílias.

– Faremos uma reunião aberta, na próxima quarta-feira, em conjunto com a OAB, para discutirmos o que cada um tem apurado – informou Ricardo. (fonte Folha dos Lagos)

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