Em consequência das fortes chuvas que castigaram o
Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira (060 e madrugada de hoje (07),
a cidade segue em estágio de crise. Foram registradas seis mortes
e dezenas de famílias estão desabrigadas
Agencia Brasil/EBC
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) lamentou as mortes e decretou luto oficial de três dias. O prefeito passou toda a noite e parte da manhã acompanhando o trabalho das equipes da Prefeitura no deslizamento da Avenida Niemeyer, em São Conrado, na Zona Sul, onde um ônibus ficou parcialmente soterrado com dois passageiros mortos.
- Em duas horas, choveu o previsto para o mês inteiro. Ontem, os ventos chegaram a 110 km/h. Ventos de 116 km/h são os mais baixos de um furacão. A recomendação agora é que as pessoas que estão em lugares reconhecidamente inseguros sigam os protocolos da Defesa Civil e busquem áreas seguras. O solo está encharcado e pode haver quedas de árvores e também deslizamentos. A segurança da população é prioridade agora.
Cerca de dois mil funcionários de diversos órgãos atuam nas ruas desde ontem para reduzir os impactos da chuva. No meio da manhã, a cidade começou a voltar ao seu ritmo normal. Ainda assim, o prefeito alerta que as pessoas que precisem se deslocar pela cidade, optem por transporte coletivo e que aqueles que puderem, fiquem em casa, em local seguro.
A Prefeitura informa que a Coordenadoria de Cemitérios, ligada à secretaria de Conservação e Meio Ambiente, fará o enterro gratuito das vítimas.