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Prolagos apresenta projetos para a Região dos Lagos

A construção de uma rede separadora de 34,8 quilômetros para receber os esgotos do Peró e também dos bairros Ogiva e Cajueiro foi proposta, nesta quinta-feira (22) pela concessionária Prolagos em audiência pública realizada em São Pedro da Aldeia. Convocada pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa), a audiência teve como objetivo discutir a revisão qüinqüenal do contrato de concessão da Prolagos

divulgação

Presidente da Prolagos Sérgio Braga, apresentou proposta na audiência pública

Antiga reivindicação de ambientalistas da Região dos Lagos, a construção da rede separadora do Peró (atualmente os esgotos são lançados na rede de água pluvial) ganha força com a chegada no próximo domingo (25) da Bandeira Azul, certificado internacional de qualidade de Praias. Como a orla fica num ponto mais alto, não há risco do esgoto chegar à praia, mas a questão de saneamento é grave nas ruas internas não somente do Peró como também da Ogiva e Cajueiro.

O presidente da Prolagos, Sérgio Braga, disse que a construção da rede separadora não depende de decisão da empresa. É preciso, primeiro, que a sociedade civil e as prefeituras solicitem a execução da obra, a Prolagos executa o projeto e encaminha para aprovação da Agenersa. Este encaminhamento foi feito na audiência pública de hoje:

-- A grande novidade é o projeto de saneamento que vai atender 25% da nossa área de concessão na Região dos Lagos em cinco anos, beneficiando cerca de 200 mil pessoas. Entre as regiões beneficiadas deverá estar o Peró, dependendo apenas da decisão final da agência reguladora – explicou o presidente da Prolagos, que estará no domingo na cerimônia de hasteamento da Bandeira Azul.

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O ambientalista Arnaldo Vilanova, da ONG Viva Lagoa, defende, pela quarta vez, a construção da rede separadora do Peró.

-- A obra está na previsão de investimentos da Prolagos. Pelas características do bairro, a rede separativa é muito necessária e o ponto de captação está bem próximo, na entrada do Cajueiro. As galerias atuais estão saturadas. E não é possível que um balneário que tenha a Bandeira Azul não tenha um sistema de saneamento básico – defendeu o ambientalista.

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