O vereador e presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Maricá, Dr. Felipe Auni (PSD), comandou na tarde desta quarta-feira (21), no plenário da Casa, a audiência pública para prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde referente ao primeiro e segundo quadrimestres de 2018, como exige a Lei Complementar 141/2012. Na apresentação de dados foram retratados de forma detalhada os relatórios quadrimestrais. Quanto ao novo hospital municipal talvez seja inaugurado no segundo semestre do ano que vem. Estiveram presentes também os vereadores Cemar (SD), Ismael Breve (DEM) e Ricardinho Netuno (Patriotas), além da secretária de Saúde, Simone Costa, e representantes da Secretaria
fotos divulgação
Durante a audiência, foram apresentados os números de atendimentos ambulatoriais e emergenciais, exames realizados, cirurgias, além da quantidade de postos de saúde, locais de atendimento, entre outros.
Também foram apresentados os indicadores e metas da Secretaria Municipal de Saúde. Por exemplo, a meta pactuada para 2018 para a cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica foi de 78%. Até abril 76% da população foi alcançada. Também foi feito demonstrativo financeiro com dados da receita de impostos e transferências para a Saúde.
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Simone foi questionada por um repórter, sobre a data de entrega do novo Hospital Municipal Che Guevara. A secretária afirmou que ainda falta a liberação do Ministério da Saúde. O que deve ocorrer em breve. Com isso, até o segundo semestre de 2019, a unidade deverá entrar em funcionamento.
Simone explica a demora para a inauguração do novo hospital municipal
“Para a abertura de um hospital não dependemos só da parte física. Além dela, temos que ter habilitações, tanto federal quanto estadual. Teremos uma visita do Ministério da Saúde. Solicitamos para o hospital novo a Categoria Porta Aberta. A gente vai precisar ser Porta Aberta. Na nossa região só temos uma unidade assim que é o Hospital Aberto Torres. Teremos a possibilidade do porto, então precisaremos ter uma unidade de alta complexidade em nosso município e todas as habilitações são delimitadas pelo Ministério da Saúde. Os equipamentos de ponta já estão sendo comprados. Estão sendo feitos os processos licitatórios. Nossa previsão é o segundo semestre de 2019”.
Simone Costa aproveitou para listar algumas das ações promovidas pela Secretaria durante esses dois quadrimestres. “Tivemos a reforma e reinauguração da unidade básica de Bambuí, realizamos a adequação do Capsi, adquirimos camas e novos equipamentos para o hospital, descentralizamos para algumas unidades o teste rápido de HIV, Sífilis, HVB e HVC, passamos a ter atendimentos ambulatoriais para o tratamento de HIV, fizemos conscientização contra sífilis, capacitamos a equipe de agentes comunitários com a Fiocruz, fizemos campanhas de vacinação”.
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Segundo a secretária, médicos e enfermeiros da Atenção Básica foram atualizados em suporte de vida cardiológico avançado. Ela ainda a apresentou a carteira da Pessoa Idosa que a partir de janeiro será distribuído em Maricá.
O vereador Ricardinho Netuno questionou a secretária sobre as filas no posto de Saúde Central e do processo seletivo da saúde realizado este ano. “Queria saber como está o trâmite interno porque muitos me perguntam sobre isso. Eles querem saber quando serão chamadas e se serão chamados”.
Em resposta, Simone informou que ainda esta semana terá a liberação para a contratação dos candidatos aprovados no processo seletivo da saúde. “Não vejo a hora do processo se findar. Devemos ter essa contratação temporária o mais rápido possível. Esse processo foi alvo de análise do MP.
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Tivemos audiência, fizemos resposta e provamos o que o MP questionou. A lista final está pronta, mas precisa ser homologada de acordo com MP. Tudo o que colocamos para o MP foi legítimo. Dependemos da resposta judicial. Acredito que essa semana devemos ter resposta. Tivemos 27 mil inscritos. Fizemos análise individual de cada candidato”.
O presidente da Comissão de Saúde, Dr. Felipe Auni, parabenizou a Secretaria de Saúde e ainda salientou o bom atendimento à mulher gestante. “Fico feliz porque foi relatado que não tivemos nenhum óbito materno nem no primeiro e nem no segundo quadrimestre. Isso é ótimo”, disse Felipe Auni que também é médico.
