O prefeito Bernardo Rossi (MDB), comandou uma missão do governo a Brasília (DF), em ministérios e órgãos federais, como Iphan, Dnit e ANTT, além da Câmara dos Deputados e Senado para a apresentação de projetos para captação de recursos e emendas parlamentares para investimentos na cidade. No Ministério das Cidades, prefeito e equipe de governo solicitaram celeridade na avaliação de projetos para a construção de casas populares pelo programa Minha Casa Minha Vida. A questão da moradia também foi tratada em reunião no Ministério dos Transportes, onde foi apresentada demanda referente à regularização fundiária para famílias que vivem em comunidades às margens da BR-040
fotos PMP
Os projetos de construção de casas nos terrenos como Caetitu, Benfica e Mosela já estão em análise pela Caixa. Com o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Silvani Pereira, a prefeitura ressaltou a necessidade de que eles sejam avaliados o mais rápido possível para que as unidades possam ser construídas, reduzindo assim, o déficit habitacional em um menor prazo.
“A cidade tem um déficit de 12 mil casas. Nestes três terrenos o Ministério das Cidades já autorizou a construção de mais de 1 mil moradias. Para o município, é de extrema importância que esses projetos possam andar o mais rápido possível. O Minha Casa Minha Vida do Vicenzo Rivetti, com 776 unidades, já está próximo da entrega, também temos outros terrenos. Estamos trabalhando para entregar mais de 2 mil residências durante o nosso governo - uma produção habitacional que nunca aconteceu na história de Petrópolis”, ressaltou o prefeito Bernardo Rossi.
A prefeitura também esteve no Ministério dos Transportes com o secretário-executivo, Herbert Drummond, e o assessor Herik Souza Lopes, onde foi acertado a criação de dois grupos de trabalho para tratar de assunto relativos à BR-040: a regularização fundiária e a paralisação das obras. O primeiro vai analisar o trabalho feito em conjunto pela prefeitura, com Ministério Público Federal, Instituto de Terras e Cartografias do Estado do Rio de Janeiro (Iterj), Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e APA-Petrópolis. O objetivo é suspender as ações demolitórias de casas construídas às margens da rodovia.
“São cerca de 280 famílias que moram em casas na faixa de domínio da rodovia há pelo menos 30 anos, antes até da concessão da rodovia. O município entende que é preciso suspender essas ações demolitória para dar tranquilidade a essas famílias e também quer diminuir a faixa de domínio e poder avançar com o trabalho de regularização fundiária deles. Esse posicionamento nos dá maiores perspectivas de avançar nessa questão de forma mais rápida a partir de agora”, afirmou o prefeito Bernardo Rossi. Esse grupo vai integrar também ANTT e Dnit, além dos demais órgãos já envolvidos com a questão no município.
Outro trabalho será em cima da questão subida da Serra, tratando tanto a questão da obra quanto as próprias condições da pista.
“A população petropolitana continua sendo lesada todos os dias por conta das péssimas condições de tráfego na rodovia. Pedimos um posicionamento do governo federal com relação ao processo que pede a caducidade do contrato da Concer e ainda a retomada das obras da Nova Subida da Serra. O Ministério dos Transportes garantiu que vai solicitar celeridade no novo processo de concessão. Vamos continuar acompanhando e cobrando”, disse o prefeito Bernardo Rossi.
Estradas
Outro assunto tratado na reunião com o Ministério dos Transportes é para avançar na questão da municipalização das ruas Ayrton Senna e General Rondon, no Quitandinha. Hoje, o trecho de dois quilômetros entre o Pórtico de entrada da cidade e a Ponte Fones pertence ao Dnit, mas não integra o Sistema Nacional de Viação.
“Passando para o município, a manutenção viária desse trecho passa a ser responsabilidade exclusiva da cidade, o que fará com que este serviço seja feito com mais celeridade”, explicou o prefeito Bernardo Rossi.
No Dnit, o chefe de gabinete, Flavio Bazzano, recebeu a equipe de governo para tratar da Estrada União e Indústria. Ele confirmou que será retomada a manutenção da estrada e que, no ano que vem, será feita reforma do trecho entre Retiro e Pedro do Rio.
“É uma obra bastante aguarda pelo município, são 100 mil pessoas que trafegam por ela todos os dias. É fundamental que a reforma seja feita. Isso vai ajudar a desenvolver o município, mas enquanto corre o processo burocrático de licitação, estamos reivindicando o reinício do serviço de manutenção, que foi paralisado no fim do ano passado e que obrigou a prefeitura a fazer temporariamente alguns serviços para evitar acidentes”, lembrou o prefeito, citando o uso de 225 toneladas de asfalto em cerca de 12 km, trabalho feito pelo município no início desse ano.
No fim da tarde a comitiva esteve no Ministério da Saúde e no Iphan.