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Maricá ultrapassa meta nacional do IDEB no ensino fundamental

A Secretaria de Educação está em festa. O resultado do IDEB 2017 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi divulgado e Maricá ultrapassou a meta nacional referente ao Fundamental I (5° ano), que era de 5,2. O resultado obtido pela cidade foi de 5,5 – em 2015 (último ano de elaboração do índice) o município havia atingido a nota de 4,9. Além disso, o município apresentou um crescimento considerável no Fundamental II (9º ano): subindo de 3,9 para 4,5

fotos PMM

O Ideb é um indicador usado para avaliar a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas em prol da melhoria do ensino oferecido, tendo como base a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho em dois exames: a Prova Brasil (para escolas e municípios) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (para os estados e o País), que acontece a cada dois anos.

Para as escolas, as metas estabelecidas são diferenciadas e visam alcançar seis pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos. As escolas municipais Professora Alcione Soares Rangel da Silva (Bambuí), Professor Oswaldo de Lima Rodrigues (Itaipuaçu) e Barra de Zacarias (Barra) foram as melhores colocadas, com, respectivamente, 6.5, 6.4 e 6.3 de notas. Já no segundo segmento, também tiveram excelentes avaliações as escolas municipais Amanda Pena de Azevedo Soares (Bananal), Marques de Maricá (Itaipuaçu) e Vereador João Bezerra da Silva (Divineia).

A secretária de Educação, Adriana Luíza da Costa, atribui a evolução dos índices ao planejamento pedagógico realizado nas 61 escolas da rede no atendimento aos 23 mil alunos matriculados.

“Buscamos intensificar o aprendizado de forma mais lúdica e integrada. A escola não é um elemento solto da sociedade. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos com o entorno de onde os alunos estão inseridos. É importantíssimo conhecermos e participarmos da realidade deles”, destacou Adriana.

Sobre as escolas melhores posicionadas, a secretária explicou que é mais fácil gerenciar uma escola de menor tamanho e que a proximidade com a comunidade reflete de forma extremamente positiva dentro da sala de aula.

“O nosso currículo é trabalhado de forma integrada voltado para uma educação integral, com foco na correção de fluxo e na avaliação como um todo”, relatou, acrescentando que os programas de educação inclusiva e a educação integral desenvolvidos no município se tornaram referências para outras cidades.

Mônica Fonseca é mãe do Pedro Gabriel, de 11 anos, que foi um dos alunos que realizou a Prova Brasil no ano passado.

“Ele sempre foi estimulado pela escola para aprender cada vez mais. Tínhamos um compromisso de estudarmos juntos para ajudar nessa avaliação. E, quando saiu o resultado, ele ficou muito satisfeito e ainda mais motivado para estudar e aprofundar seus conhecimentos.

Há um ano na escola Professora Alcione Soares Rangel da Silva, o aluno do 5º ano, Lorran Soares, de 12 anos, disse que conseguiu entender o conteúdo com mais facilidade.

“Antes, era só decoreba. Não conseguia aprender Matemática. Agora não. A professora ensina até nós aprendermos tudo. Ela explica direito e ainda fazemos o simulado o que nos ajuda a saber mais”, declarou o aluno que pretende seguir carreira militar, na Marinha.

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