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Petrópolis: Operação Inverno mais de 1,1 mil encaminhamentos para o NIS

A Operação Inverno da Cidade Imperial, feita pela Secretaria de Assistência Social em parceria com a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias, realizou 1.178 encaminhamentos de pessoas em situação de rua para acolhimento. O trabalho em conjunto permitiu a instalação de três barracas, que possibilitou, desde o dia 11 de junho, o pernoite de mais pessoas no Núcleo de Inclusão Social (NIS). A Operação terminou no último dia 31

fotos PMP

“Esta foi mais uma ação conjunta, que já tinha dado muito certo no ano passado e conseguimos repetir neste ano. Foi uma parceria que possibilitou o atendimento de dezenas de pessoas todos os dias. Enfrentamos dias de muito frio nestes últimos dois meses e intensificamos o trabalho que já é feito pela Assistência ao longo de todo o ano, realizando abordagens à noite,dando este apoio a quem precisa. Infelizmente, nem todos aceitam ir ao acolhimento”, destacou a secretária de Assistência Social, Denise Quintella.

Para ampliar o atendimento a estas pessoas, foram instaladas três barracas cedidas pela Defesa Civil, que, juntas, permitiram o acolhimento de até mais 18 pessoas no espaço do Núcleo. A Assistência intensificou, também, a abordagem das equipes à noite, quando o frio é mais intenso. Dos 1.178 encaminhamentos, 808 compareceram no NIS para o pernoite neste período.

“A Assistência Social segue fazendo de forma constante a abordagem à população em situação de rua, em diferentes pontos da cidade. Este trabalho é realizado por equipes, geralmente um educador e um técnico, todos os dias da semana, em horários diversos. A equipe oferece apoio para quem aceita ir para o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) ou para pernoite no Núcleo de Integração Social (NIS)”, completou a secretária.

No Centro Pop, os usuários podem tomar banho, se alimentar e passar o dia. De acordo com a situação de cada pessoa, ela pode ser encaminhada para o Núcleo de Integração Social (NIS) onde passa por todo um processo de ressocialização, recebendo tratamento médico e psicossocial. “O objetivo da Assistência Social é dar a oportunidade para que possam conseguir um emprego ou retornar para as suas cidades de origem”, completou a Denise.

Petrópolis tem, segundo a Secretaria de Assistência Social, cerca de 130 moradores em situação de rua, um crescimento de 30% em comparação com o início do ano.“Cerca de 90% são homens. Todos que se dirigem ao Centro POP recebem atendimento sem agendamento. O trabalho realizado visa a reinserção dos usuários às famílias e, quando não é possível, o objetivo é desenvolver sua autonomia. Ainda há muita resistência por parte dos moradores em aceitar ir para o abrigo, mas nossa intenção é atender todos os que necessitarem e quiserem o apoio”, reforçou a diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social, Katia dos Prazeres.

Orçamento com serviço de abordagem é o dobro do ano passado

A Secretaria de Assistência Social já prevê gastar, neste ano, o dobro de recursos para o atendimento a moradores em situação de rua no município. De janeiro a junho deste ano, foram utilizados mais de R$ 213 mil nos serviços que compreendem a Abordagem de Rua e o Centro POP. A estimativa é que o total do ano de 2018 seja equivalente a quase R$ 459 mil reais para este fim, quase o dobro de todo o ano de 2017, quando foram usados R$ 213 mil.

“Reafirmamos nosso compromisso no atendimento aos moradores em situação de rua, onde temos todas as equipes de serviços completas. Os nossos usuários contam com alimentação balanceada, produtos de vestuário e higiene pessoal, atividades complementares, como aulas de capoeira, além de estrutura necessária para garantir o pleno acesso a todos os serviços públicos disponíveis no município”, frisou a secretária de Assistência Social, lembrando das oficinas realizadas no NIS e da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que apoia o trabalho de plantação de mudas e comercialização por parte dos moradores.

Em 2016, parcelas referentes a recursos federais de agosto e setembro que não tiveram o protocolo atendido pelo governo passado junto à União, deixaram de ser repassadas. Foram R$ 250 mil que deixaram de entrar nas contas da Assistência Social.

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