A insegurança que tomou conta de Maricá vem sendo refletida nos pronunciamentos dos vereadores, inclusive governistas, nas sessões ordinárias da Câmara Municipal e nos noticiários de sites voltados para a cidade, que dão maior destaque para a editoria de polícia. O número de assaltos, roubos, furtos, homicídios e outros tipos de violência estão afugentando moradores, comerciantes e atingindo também o setor imobiliário, que registra uma queda sensível na compra, venda e aluguel de imóveis
foto PMM
Secretário Celso Netto, capitão PM Barreto e o prefeito Fabiano Horta acertam os ponteiros da segurança
A segurança é de responsabilidade do governo do Estado, que por sua incompetência sofreu intervenção federal que está mais voltada para a capital. Vários municípios estão buscando alternativas para garantir o direito de ir e vir dos seus habitantes e Maricá é um deles.
Uma reunião entre o prefeito Fabiano Horta (PT), o secretário de Segurança Pública, Ordem Pública e Trânsito, Celso Netto, e o Capitão da 6ª Cia de Polícia Militar, Marcelo Barreto, nesta terça-feira (20), selou a integração das ações dos agentes do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS) e da Polícia Militar no policiamento do município. Todo o planejamento será feito em conjunto entre a Secretaria de Segurança e a 6ª Cia.
A medida vai melhorar o policiamento ostensivo organizando a distribuição de viaturas que monitoram as diversas localidades da cidade evitando que duas unidades permaneçam no mesmo local.
“Com essa integração vamos conseguir dar mais capilaridade no monitoramento e atender a todas as localidades dando uma sensação de segurança maior para a população”, afirma Celso Netto.
Outra ação definida na reunião é o policiamento em toda a extensão da RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto), diariamente, a partir das 5h da manhã, com abordagens nos pontos de ônibus por policiais da 6ª Cia e também do PROEIS.
“Essa ação visa dar mais segurança ao morador que sai cedo de casa para trabalhar. Vamos monitorar os pontos de ônibus para evitar a ocorrência de delitos”, conclui Netto.