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Intervenção no Rio: bandidagem fica que nem barata, se espalha pelo interior

Assinada a intervenção federal na área de segurança do Rio, fica a preocupação dos marginais fugirem para Niterói, Maricá, São Gonçalo, cidades da Baixada Fluminense e estados vizinhos como Espírito Santo, Minas e São Paulo


foto reprodução TV Globo/arquivo-2012

Até agora só se fala em acabar com o crime organizado na Cidade Maravilhosa, mas nenhuma autoridade falou se será feito um cinturão para evitar que os bandidos fujam para outros municípios ou estados vizinhos.


Quando a polícia ocupou o Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, os marginais invadiram as comunidades de Niterói e São Gonçalo. Na época, em março de 2012, o então secretário de Turismo do governo de Sérgio Cabral (MDB), Ronald Ázaro (PSC), numa palestra em Búzios, disse que criminosos da capital estavam se deslocando para o interior fluminense, afetando o setor turístico.


“É claro que a bandidagem fica que nem barata, se espalha e vai para o interior com as ações implantadas no Rio”, disse Ázaro para 300 pessoas formadas por prefeito, secretários municipais, empresários e presidentes de entidades representativas da Região dos Lagos.


Horas depois, Ronald Ázaro recebeu telefonemas do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame e do governador Sergio Cabral. Mesmo com razão, Ázaro recebeu críticas severas dos dois que são responsáveis diretos pela atual situação, juntamente com o governador Pezão (MDB) que reconheceu sua incompetência em entrevista à imprensa.



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