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Garantido: construção do Porto de Jaconé será com mão de obra local

Em cerimônia realizada na tarde desta segunda-feira (22) com as dependências lotadas do Cine Teatro Henfil, a Prefeitura de Maricá assinou um Protocolo de Intenções com a empresa DTA Engenharia, responsável pelas futuras instalações do Terminal Portuário de Ponta Negra. O documento, que teve suas cláusulas lidas publicamente pelo prefeito Fabiano Horta (PT), firmou o compromisso de se criar fomento e financiamento à capacitação da população do município. Horta sabe que os royalties do petróleo são finitos e a cidade precisa abrir novos horizontes

fotos Agência GBNEWS

“A partir da possibilidade concreta de licença de instalação emitida, nós vamos, em conjunto com a DTA, criar um fundo que vai ser financiador da capacitação dos trabalhadores e dos jovens da nossa cidade, para que eles tenham protagonismo e primazia na dimensão de ocupação dos espaços e dos empregos que o Porto vai gerar”, declarou o prefeito.


Fabiano Horta disse ainda esse compromisso de garantir emprego para os maricaenses na construção do Porto de Jaconé consta de documento assinado por ele, quando era pré-candidato, e entregue na época no TRE.

De acordo com o secretário de Indústria e Portuária de Maricá, Igor Sardinha (foto), a criação, por parte da Prefeitura, de uma Central de Cadastramento de Mão de Obra; de um Fundo de Qualificação Profissional e de um “FIES” da Capacitação Profissional, são pontos centrais do contrato formalizado.


“Queremos cadastrar os cidadãos interessados em ser encaminhados para a empresa, e saber que a empresa se compromete em priorizar a contratação desta mão de obra local”, afirmou o secretário.


“Utilizaremos um fundo de recursos municipais e privados para que se consiga avançar na capacitação profissional necessária para o acesso a esses empregos. E vamos implantar também uma espécie de Fundo de Financiamento Estudantil, para possibilitar aos maricaenses a realização de cursos que eventualmente não possam ser ofertados no nosso município”, explicou Igor.


O cronograma de alocação de mão de obra contemplará cargos como: engenheiro chefe de obra; encarregados; mestres de obra; operadores de máquinas; operadores de central de concreto; operadores de central de asfalto; garçons; cozinheiros; motoristas; operadores de pedreira; assistentes sociais; psicólogos, entre outros.

Segundo o presidente da DTA Engenharia, João Acácio Gomes de Oliveira Neto (foto), o investimento portuário é um ato de política pública indutor de desenvolvimento.


“Este projeto é um investimento de bilhões, com geração de milhares de empregos. Ao todo, 52 profissões estarão alocadas durante a fase de obras, gerando cerca de três mil empregos diretos”, afirmou. Para João, Maricá possui condições naturais para a recepção de navios de grande porte, que poderão gerar uma série de vantagens na cadeia econômica do Estado, como a diminuição no valor de produtos importados.


“Hoje, o Porto do Rio de Janeiro opera com calado de 13 metros, o Terminal de Ponta Negra poderá operar com calado de 27 metros, que poderá atender navios de 500 mil toneladas, sendo esses grandes graneleiros de petróleo e grandes navios de contêineres que atualmente não vem para o Brasil, por não termos porto para recebê-los”, finalizou.


O início da construção do Porto de Jaconé, no distrito de Ponta Negra, Maricá, está atrasado. Falta a licença de instalação que tramita na justiça por causa de ação impetrada por ambientalistas.


O vereador Rony Peterson (PR) representou o legislativo.


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