Como o PMDB está desgastado com muitos dos seus filiados envolvidos em corrupção segundo a Operação Lava Jato, como Eduardo Cunha, Geddel Vieira, Sergio Cabral, Jorge Picciani, Paulo Melo, Edson Albertassi e outros desse país afora, partidos considerados do Centrão, começam a se preparar para a sucessão do presidente Michel Temer. O PMDB tentará reverter essa imagem após o recesso da justiça eleitoral, voltando a utilizar a antiga sigla MDB de Ulysses Guimarães e Teotônio Vilella que encabeçaram o movimento de Diretas Já
Enquanto isso, o DEM se prepara para lançar o nome do presidente da Câmara Federal, o deputado chileno-brasileiro-carioca Rodrigo Maia à presidência da República. Quem também está de olho na cadeira de Michel Temer (PMDB) é o ministro Henrique Meirelles (PSD).
Para os democratas Rodrigo Maia é o único com capacidade de reunificar a política nacional, por ser hoje um dos poucos políticos com trânsito no governo e nos principais partidos da oposição (PT, PCdoB e PDT), que o ajudaram a se eleger presidente da Câmara.
O lançamento da pré-candidatura será no dia 6 de fevereiro, data da convenção nacional do DEM. Maia afirma que somente será candidato ao Palácio do Planalto se tiver pelo menos 10% das intenções de voto. Hoje está em torno de 5%.
Quem começou a correr por fora foi o ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Recentemente, na propaganda eleitoral gratuita obrigatória em rede nacional de rádio e tv, o PSD reservou os 10 minutos que tem direito para que Meirelles. O ministro foi a principal estrela do programa.
Em 07 outubro, serão realizadas eleições para presidente da República, Senadores, Governadores e Deputados federais e estaduais.