O PT terá candidato a sucessão do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) nas eleições de outubro do ano que vem. Pelo menos é o que foi anunciado nesse sábado (11) a tarde no Circo Voador, Centro do Rio, durante o evento “Brasil que o Povo Quer!”, que tem como objetivo viabilizar financeiramente a candidatura de Lula à presidência da República. O prefeito de Maricá Fabiano Horta falou da administração petista na cidade litoranea da Região Metropolitana II do Rio
Quaquá tem como prioridade a volta de Lula ao Palácio do Planalto, mas pensa também no Palácio Guanabara
Dois nomes aparecem como pré-candidatos. O de Washington Quaquá, ex-prefeito de Maricá e presidente regional do partido. O outro é o do ex-ministro Celso Amorim, que não mostrou-se muito animado com a ideia, mas aceita entrar no jogo politico colocando seu nome à disposição do Partido dos Trabalhadores para ajudar a tirar o Estado do fundo do poço.
O prefeito de Maricá, Fabiano Horta (foto), fez pronunciamento mostrando as transformações sociais verificadas no município, a partir das administrações do PT. Enfatizou a importância do transporte público gratuito implantado em Maricá com os vermelhinhos, além da moeda social Mumbuca, que combate à pobreza com estímulo à economia local. Maricá é o único município do Estado do Rio de Janeiro administrado pelo PT.
O objetivo do “Brasil que o Povo Quer!” é apoiar a candidatura de Lula no Rio, onde enfrenta o crescimento do nome de Jair Bolsonaro pela direita. O ex-presidente Lula percorrerá todas as regiões do Estado, entre os dias 4 e 8 de dezembro, em sua caravana popular.
Celso Amorim também falou da importância do retorno de Lula ao Palácio do planalto. Em seguida, num pronunciamento para a militância no Circo Voador, na Lapa, a presidente nacional do PT , senadora Gleisi Hoffman, reafirmou que Lula será candidato em qualquer hipótese, mesmo que tenha sua condenação confirmada em segunda instância, pois os prazos para julgamento de eventuais recursos garantem a participação do candidato.
“Lula é nosso candidato, não tem plano B”, afirmou Gleisi.