Dando continuidade à vigilância periódica da qualidade da água das fontes da cidade, a Secretaria de Saúde de Teresópolis divulgou o resultado do exame microbiológico feito na terça-feira, dia 10, em 13 pontos. De acordo com as amostras coletadas e analisadas pelo Laboratório Bacteriológico de Análise de Água para Consumo Humano, a fonte João Raposo, na Tijuca, está imprópria para consumo
Água da Fonte Judith está em condições de ser consumida
Como a água pode sofrer variações de potabilidade, devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde as fontes se localizam, os usuários são orientados a sempre ferver ou filtrar e clorar a água antes de ser consumida. Sendo assim, após filtração, devem ser adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) para cada litro de água. Depois, espera-se 30 minutos antes de utilizar. O procedimento atende a Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
O monitoramento microbiológico da água das fontes da cidade é feito por equipe do Programa Vigiágua, setor ligado à Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Atendendo determinação do Ministério da Saúde, o acompanhamento é periódico, a fim de garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente.
Resultado do exame microbiológico das águas das fontes
Fonte João Raposo (Tijuca) – Imprópria para consumo
Próprias para consumo:
Fonte Alexandre Fleming (Vale do Paraíso)
Fonte Amélia (Alto)
Fonte Brahma (Várzea)
Fonte Fonte Santa
Fonte Granja Guarani Fonte Judith (Alto)
Fonte Perpétuo
Fonte Santa Ângela (Vale do Paraíso)
Fonte São Sebastião (Pimenteiras)
Fonte Saúde (Tijuca)
Fonte Sete Tanques (Rosário)
Fonte Taumaturgo
Tendo em vista os resultados, foi orientada a adoção das seguintes medidas: 1) Interdição da Fontes João Raposo e investigação de possíveis danos na tubulação ou outras formas de contaminação da água; 2) Orientação aos usuários para que filtrem e clorem a água antes de beber, mesmo a das fontes que estão próprias para consumo; 3) Providenciar o reforço e a ampliação do serviço de monitoramento das fontes públicas, conforme solicitado pela Câmara Técnica de Saneamento do Comdema – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente; 4) Informar a população sobre a potabilidade de cada fonte através da manutenção de placas indicativas.