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TCE-RJ: Justiça mantém conselheiros afastados por mais 6 meses

Ficam longe do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) por mais 180 dias, os conselheiros José Gomes Graciosa, Marco Antônio Barbosa de Alencar, José Maurício de Lima Nolasco, Aloysio Neves, Domingos Inácio Brazão e Jonas Lopes de Carvalho Júnior. A decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer foi comunicada à presidente da Corte, Marianna Montebello Willeman

O novo prazo passa a contar no dia 7 de outubro. Eles respondem por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa. Porém, continuam recebendo salários de R$ 30 mil. Cada conselheiro, cujo cargo é vitalício, tem direito a contratar 20 assessores e a despesa com um gabinete chega a R$ 430 mil mensais.

No entanto, a falta de denúncia contra os afastados leva muita gente a apostar que as provas estão fracas. De qualquer forma, a 'bola' agora é da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge que assumiu o cargo ontem (18) substituindo Rodrigo Janot. Jonas Lopes (foto), ex-presidente do TCE-RJ e um dos principais delatores; seu filho, o advogado Jonas Neto e outros três suspeitos foram denunciados em agosto.


A nova decisão do STJ também proíbe os conselheiros afastados de manter contato com funcionários da Corte e de utilizar os serviços prestados pelo TCE. As medidas são aplicadas ainda ao ex-conselheiro Aluísio Gama de Souza, que é aposentado pelo tribunal.

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