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Romário ironiza na rede social a prisão do desafeto Garotinho

  • Redação GBNews
  • 14 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

Ex-governador Anthony Garotinho foi preso na manhã desta quarta-feira (13/9) enquanto apresentava seu programa diário nesta quarta-feira na Rádio Tupi do Rio. O comunicador Cristiano Santos substituiu Garotinho no microfone dizendo que ele estava com problemas na voz e que não deveria falar mais seguindo determinação médica. Realmente não poderia falar, mas por determinação da justiça. Essa desculpa mentirosa minutos depois foi desmentida por toda a imprensa do país

Garotinho chega a sua casa na Lapa, em Campos,

para cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

O senador Romário (Podemos) ironizou a prisão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho. Através de sua página do Facebook, o ex-jogador respondeu as críticas do político que disse não imaginar como seria o governo do atleta caso ele fosse eleito.

"Ao saber da prisão do Garotinho hoje, lembrei-me que um dia desses recebi um vídeo onde ele debocha da possibilidade de eu ser governador do Rio. Ele induz que eu não imporia respeito ao passar em revista as tropas. Hoje vai minha resposta a ele: Garotinho, eu posso passar em revista as tropas. Já você, preferiu ser escoltado por elas até a cadeia. Inclusive, eu serei um que mandarei quentinha pra vc na cadeia", escreveu Romário, acompanhado do vídeo em que Garotinho fala sobre essa hipótese.


Garotinho foi preso nesta quarta-feira enquanto apresentava seu programa diário, na Rádio Tupi, em São Cristóvão, por volta as 10h30. Ele foi levado por policiais federais para Campos dos Goytacazes, onde cumprirá prisão domiciliar.


No dia 11 de novembro do ano passado, ele já havia sido preso suspeito de envolvimento em um esquema de compra de votos. Segundo a polícia, uma associação criminosa foi montada para fraudar as últimas eleições no município de Campos, em que foi eleita a ex-governadora Rosinha Matheus.


À época, ele foi levado para a superintendência da Polícia Federal no Rio, na Praça Mauá. O primeiro mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, na Operação Chequinho da Polícia Federal, que investiga o uso eleitoral do programa "Cheque Cidadão".


Treze dias após a prisão, o ex-governador foi solto. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogou a decisão e impôs uma fiança de R$ 88 mil para que ele ficasse em prisão domiciliar.


Em junho, a Justiça Eleitoral do Rio negou o pedido de prisão preventiva do ex-governador do Rio. O pedido feito pelo Ministério Público Estadual de Campos dos Goytacazes que alegava que Garotinho estava ameaçando uma testemunha do caso que investiga o uso do programa assistencial Cheque Cidadão para fraudar a eleição municipal do município.


A suposta ameaça foi relatada pela radialista Elizabeth Gonçalves em depoimento à polícia em maio. Outra acusação feita pelo promotor é de que Garotinho estivesse usando seu blog para atacar testemunhas ainda não ouvidas no processo.


Elizabeth, que trabalhou na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, foi presa em outubro de 2016 acusada de participar de um esquema de compra de votos por meio do programa assistencial. Em depoimentos, ela informou como o suposto esquema funcionava. Em 8 de maio passado, ela procurou a Polícia Federal para denunciar as ameaças. Elizabeth diz que está sendo perseguida desde que admitiu sua participação e contou detalhes sobre a compra de votos.


Em nota, a defesa de Garotinho repudiou "os motivos apresentados para a prisão do ex-governador e entende que a decisão de mantê-lo preso em casa, em Campos, tem a intenção de privá-lo de seu trabalho na Rádio Tupi e em seus canais digitais e, com isso, evitar que ele continue denunciando políticos criminosos importantes, alguns deles que já foram até presos".


A defesa negou ainda as acusações contra ele e informou "que ele nunca nem foi acusado de roubo ou corrupção. O processo fala de suspeitas infundadas de compra de votos, o que por si só não justifica prisão".


"A prisão domiciliar, além de não ter base legal, causa danos à sua família já que o impede de exercer sua profissão de radialista e sustentar sua família", completou a defesa, acrescentando que o ex-governador irá recorrer da decisão.


Garotinho está com tornozeleira eletrônica.

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