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Corrupção no DETRAN: “Operação Asfalto Sujo 2” está em Niterói e Magé

Policiais civis e agentes do Ministério Público do Estado continuam com a “Operação Asfalto Sujo 2” que investiga um esquema de corrupção no DETRAN-RJ. Logo no início da manhã desta quinta-feira (31/8) os agentes estiveram em vários endereços em Niterói e Magé, na Região Metropolitana do Rio, para cumprir 45 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. Segundo investigações, um dos acusados de corrupção teria ligação próxima com um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ)

De acordo com as investigações, existia um esquema de corrupção e fraude no posto do Detran de Magé. Apesar do órgão ser estadual, o esquema era realizado por pessoas ligadas à prefeitura de Magé, na época da gestão do prefeito Nestor Vidal, entre abril de 2013 e outubro de 2014.


A investigação começou a partir de uma denúncia da Corregedoria do Detran. Segundo os agentes, havia um esquema para liberar vistoria de carros irregulares, aferição de gases em veículos irregulares e também fraude na emissão de documentos e de blindagem.


O Ministério Público denunciou 24 pessoas e o juiz Felipe Carvalho Gonçalves da Silva, da Vara Criminal de Magé, concedeu a prisão preventiva de três suspeitos: Paulo César Batista Vaz, considerado o braço-direito do prefeito e que foi preso na manhã desta quinta em Magé; Alexandre Bento Pinto e André Vinícius Gomes da Silva, que foi secretário Municipal de Habitação e Urbanismo do município e era considerado o chefe do esquema criminoso. Vaz assumiu a chefia do posto do Detran depois da saída de Alexandre Pinto, que também atuou à frente do órgão.


Os suspeitos respondem pelos crimes de organização criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informação e corrupção passiva. Sobre André Vinícius Gomes da Silva, a denúncia do Ministério Público diz que o ex-secretário tinha um "relacionamento afetivo íntimo" com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Aloísio Neves e que isso representa que o TCE estava ciente do esquema de fraudes no posto de Magé e que, inclusive, André utilizava desse relacionamento para influenciar o Tribunal de Contas a aprovar as contas da prefeitura de Magé.



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