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Maricá e Niterói no rumo certo do desenvolvimento

Há 43 anos e 4 meses o governo federal inaugurava a Ponte Rio-Niterói e era evidente que as cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí, na Região Metropolitana II, iriam crescer mais rapidamente. Mesmo assim, prefeitos dessas cidades continuaram governando por décadas como se fossem províncias sem enxergar um palmo diante do nariz

Centro de Niterói sofrerá uma grande transformação a partir de outubro

Tardiamente ou não, pelo menos de 8 anos para cá, Maricá começou a se preocupar com a infraestrutura asfaltando avenidas e ruas, colocando água potável nas torneiras, construindo hospital na RJ-106 que deverá ser referência na região, melhorando a acessibilidade, entregando cerca de 3 mil casas populares e outras melhorias.


Grandes projetos poderão acontecer gerando milhares de empregos e renda. Os investidores do Porto de Jaconé, em Ponta Negra, e do mega empreendimento do Complexo Comercial, Habitacional e Turístico, na Restinga de Maricá, aguardam a liberação definitiva da licença ambiental.


Somente de 4 anos e meio para cá, Niterói vem sofrendo grandes transformações para poder facilitar a acessibilidade dos moradores e visitantes. Até então, a cidade considerada uma das melhores do país em qualidade de vida, vivia de maquiagem com meio fio sendo pintado de branco, canteiros centrais de avenidas sendo regados e apenas duas obras, uma de acessibilidade na Alameda São Boaventura com a instalação de baias para ônibus e um mergulhão, o Ângela Fernandes, de poucos metros no Centro e nada mais.


Hoje, Niterói é praticamente um canteiro de obras, principalmente na Região Oceânica tão desprezada pelos antigos prefeitos. Já está aberto ao trânsito o Túnel Cafubá-Charitas, obras do BRT continuam e, foi entregue dias atrás o mergulhão José Vicente Filho, na Praça Renascença, Centro. Agora em outubro, iniciam os trabalhos de alargamento da Avenida Marquês do Paraná, com a demolição dos prédios que começam a ser desapropriados na esquina com a Rua Doutor Celestino. O Centro de Niterói será praticamente remodelado. Em novembro, dezenas de casas populares serão entregues.


Itaboraí que seria o novo eldorado brasileiro sofreu um baque com a construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Devido a corrupção instalada na Petrobras, o projeto está sendo transformado apenas numa refinaria. Para piorar, a administração do prefeito anterior, Helil Cardozo (PMDB), foi uma das piores de toda a história de Itaboraí. Acabou de quebrar financeiramente o município, atrasando salários, não pagando fornecedores e fechando parcialmente o hospital municipal. Nenhuma residência popular foi entregue e a construção de dois Minha Casa Minha Vida está parada.


São Gonçalo que é a segunda maior cidade do Estado, em população, graças a incompetência das administrações dos últimos anos, continuou remando contra o desenvolvimento, apesar da cidade ter crescido com a inauguração da Ponte. O último prefeito, Neilton Mulim (PR) nada fez e agora está preso acusado de corrupção.


Dr. Sadinoel (PMB) e José Luiz Nanci (PPS), respectivamente prefeitos de Itaboraí e São Gonçalo, mesmo pegando as cidades quebradas em 1º de janeiro deste ano, com salários dos servidores e pagamento dos fornecedores atrasados, têm a difícil missão de equilibrar as contas e colocar suas cidades nos trilhos do desenvolvimento.



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