Ação fez parte do Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil
Fotos divulgação

O exercício de evacuação organizado pela Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias reuniu 40 moradores na Rua João Xavier, no Bingen, nesta quinta-feira (03.08). Após o acionamento da sirene do Sistema de Alerta e Alarme, a população seguiu para o ponto de apoio do local, que fica no salão paroquial da Igreja Católica. Os agentes da Defesa Civil conversaram com os moradores sobre a importância da ferramenta para a comunidade. A ação fez parte do Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil (Ecadec) que acontece na cidade até sexta (04.08).
Segundo o diretor de Capacitação e Treinamento da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias, tenente coronel Gileno Alves, o trabalho foi realizado de modo que a população entenda que o sistema existe para garantir a segurança dos moradores.

“O grande objetivo desse trabalho é mostrar que a prevenção é o melhor caminho para Petrópolis. O Sistema de Alerta e Alarme informa com rapidez aos moradores sobre a urgente necessidade de buscar abrigo em local seguro. Recebemos algumas reclamações por conta dos testes que são realizados semanalmente, mas explicamos que é necessário para manter o equipamento funcionando da melhor maneira possível”, disse Gileno.
Moradora da Rua João Xavier há 17 anos, a dona de casa Elisabete Luis fez questão de participar do exercício simulado. Segundo ela, é uma forma da população estar próxima da Defesa Civil e garantir mais segurança em um período de chuva. “Meu marido me incentivou a participar do simulado. É importante que os moradores entendam que a Defesa Civil não pode estar na cidade inteira em um momento de chuva, e que a sirene é uma forma de aviso para que possamos procurar um ponto de apoio. Fico satisfeita em saber que estão preocupados com a gente e querem nos ouvir”, disse.

Uma das responsáveis pelo ponto de apoio do local, a agente de saúde Ângela Ramos, tem uma história ligada diretamente à Defesa Civil de Petrópolis. Voluntária desde 2001, quando um temporal deixou diversas pessoas desabrigadas em Itaipava, ela vem atuando em situações emergenciais ao longo dos últimos 16 anos nos casos de desastres naturais. Ela destaca a presença da Defesa Civil no bairro. “Estamos em uma área de risco, então é importante que a gente entenda que a sirene está aqui para nos ajudar. O exercício serve também para a população do bairro entender a importância do equipamento para a nossa segurança”, disse.
Na terça-feira (01.08) foi simulado o primeiro desastre – este virtual – de deslizamentos de terras. Os órgãos que participam da atividade apresentaram as ações de respostas e o planejamento de recuperação dos pontos atingidos. Na quarta (02.08) as equipes trabalharam com a simulação de um acidente químico na Refinaria Duque de Caxias (Reduc). Na quinta (03.08), além do exercício de evacuação, foi simulado um incêndio florestal – também virtual - na região do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Pico do Couto (DTCEA-PCO). “Vem sendo uma grande oportunidade de aprendizado para todos os órgãos envolvidos. Acredito que será um marco na prevenção não apenas de Petrópolis, mas de toda a Região Serrana”, disse Gileno Alves.
O exercício conta com a participação de representantes da Aeronáutica, Marinha, do Exército, Ministério da Integração Nacional e de Defesa, da Secretaria Nacional de Defesa Civil, da Universidade Federal Fluminense (UFF) por meio do Mestrado em Defesa Civil, da Secretaria Estadual e Municipal de Defesa Civil, da Reduc e da Cruz Vermelha.
