
O ex-bilionário Eike Batista deve estar comemorando até agora, na prisão domiciliar na sua mansão na zona sul do Rio, a decisão judicial que tira suas empresas da lista negra de devedores. O juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, encerrou nesta quarta-feira, dia 2, o processo de recuperação judicial das empresas do grupo OGX, fundadas pelo empresário Eike Batista, iniciado em junho de 2014.
De acordo com a decisão, as recuperandas cumpriram todas as obrigações e honraram todos os créditos previstos no plano de recuperação.
Na decisão o juiz autorizou a exclusão da expressão 'EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL' das empresas OGX Petróleo e Gás Participações S.A., OGX Petróleo e Gás S.A., OGX Internacional GMBH e OGX Áustria GMBH, em todos os atos, contratos e documentos firmados pelo devedor, que até então precisava ser acrescida após o nome empresarial.
O ex-bilionário Eike Batista deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio, no dia 30 de abril deste ano, após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, atender a um pedido dos advogados do empresário.
Eike está preso preventivamente desde janeiro, quando foi deflagrada a operação Eficiência, um desdobramento da Calicute, braço da Lava Jato que investiga crimes de lavagem de dinheiro para ocultar aproximadamente US$ 100 milhões que levou à prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Eike é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.
