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Prefeito de Cabo Frio não cumpre promessa e educação ameaça entrar em greve


Os profissionais da educação de Cabo Frio, que fizeram uma paralisação de 24 horas nesta segunda-feira, promoveram um ato para pressionar o prefeito Marquinhos Mendes (PMDB) a pagar duas parcelas atrasadas de um acordo firmado na justiça, referentes ao 13º salário de 2015. A categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado.


A manifestação foi em frente a sede da prefeitura e no fim da tarde, Marquinhos Mendes e parte do seu secretariado receberam uma comissão dos servidores. Ele prometeu que as contas da prefeitura serão abertas todos os meses para que o funcionalismo municipal confira a movimentação dos recursos públicos.


Hoje, às 18 horas, os profissionais da educação prometem lotar as dependências da Câmara Municipal e, durante a sessão ordinária, cobrar apoio dos vereadores.


Amanhã, os servidores participarão da assembleia a partir das 18 horas no Colégio Edilson Duarte para definir os rumos do movimento. “Estamos em estado de greve e podemos parar por tempo indeterminado se o prefeito Marquinho Mendes não pagar o que deve”, afirmou a diretora de comunicação do Sindicato dos profissionais da Educação (Sepe Região dos Lagos), Denise Teixeira.


Os profissionais da Educação cobram ainda gratificações não pagas, como triênios, e direitos, como o vale-transporte que, segundo eles, não tem sido carregado apesar de descontado o valor no salário. A Prefeitura se comprometeu a resolver rapidamente a questão do vale-transporte.


Por outro lado, o governo segue em busca de receitas. Em nota, a Prefeitura informou que para pagar o 13º salário de 2015 aguarda a liberação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de R$ 15,8 milhões, prevista para esta semana. As pendências com relação à Receita Federal, inclusive, já estariam resolvidas. Segundo a administração municipal, os valores em aberto não podem ser pagos com recursos do Fundeb, uma vez que o prazo estipulado por lei para utilizar o fundo da educação para quitar as parcelas em atraso não foi cumprido pela gestão anterior.


Os inativos são outros com quem o governo está em débito. Aposentados e pensionistas até estão com os benefícios de 2017 em dia, mas até agora não receberam a parcela do acordo referente a dezembro do ano passado. O presidente do Ibascaf, Luiz Cláudio Gama, comprometeu-se a pagar pelo menos metade do valor até sexta-feira (19).


Na Saúde, os servidores mantém a antiga luta para receber os adicionais noturno e de insalubridade, assim como na gestão passada. Uma reunião com o secretário de Administração, Deodoro Azevedo, foi realizada para tentar resolver o assunto.


Nos demais setores, como Guarda, Comsercaf e secretarias, os vencimentos estão em dia, segundo as entidades que representam as categorias. No entanto, tem sido visível que a situação está complicada. No caso dos guardas, por exemplo, receberem abril apenas no quarto dia útil de maio, enquanto a data-limite seria o último dia 30. Erros pontuais, como descontos, também são alvo de reclamação de servidores de vários setores da Prefeitura. (fonte Folha dos Lagos - foto RC24h)

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